domingo, 22 de fevereiro de 2009


Infecção Urinária

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Hoje decidi instituir aqui no blog Consultoria.Net uma nova categoria.
Trata de de uma categoria para sua Saúde, Bem-Estar e Qualidade de vida. Onde vamos falar sobre algumas doenças, seus sintomas e recomendações que podem melhorar nossa qualidade de vida.
Afinal esse blog também serve pra isso!
Espero que lhes seja muito útil.

Abrindo essa categoria vamos falar em infecção urinária.
E quem já teve uma ao menos uma vez na vida, deve se lembrar bem dela. Afinal, nada mais é que uma infecção contagiosa e que aaarde muito!
Sabe aquela vontade 24 horas de fazer xixi, mas na hora “H” dói muito e só sai um pinguinho?

Pois é, amiga, se isso já aconteceu com você é bem provável que faça parte das estatísticas: uma em cada quatro mulheres terá pelo menos um episódio de infecção urinária durante a vida, também conhecida como cistite. Chato isso não!

Entenda o que é ?

A infecção urinária(IU) é a presença de microorganismos em alguma parte do trato urinário. Quando surge no rim, chama-se pielonefrite; na bexiga, cistite; na próstata , prostatite e na uretra, uretrite.

A grande maioria das IU é causada por bactérias, mas também podem ser provocadas por vírus, fungos e outros microorganismos. A maioria das infecções urinárias ocorre pela invasão de alguma bactéria da flora bacteriana intestinal no trato urinário. A bactéria Escherichia coli, representa 80-95% dos invasores infectantes do trato urinário.

Às vezes, o paciente apresenta sintomas semelhantes aos da IU, como dor, ardência, urgência para urinar e aumento da freqüência, mas os exames culturais não mostram bactérias na urina.

Estes casos podem ser confundidos com IU e são chamados de síndrome uretral aguda, que pode ter outras causas não infecciosas, mas de origem inflamatória, como químicas, tóxicas, hormonais e irradiação.


Como ocorre?

O acesso dos microorganismos ao trato urinário se dá por via ascendente, ou seja, pela uretra, podendo se instalar na própria uretra e próstata, avançando para a bexiga e, com mais dificuldade, para o rim. Dificilmente, as bactérias podem penetrar no trato urinário pela via sangüínea. Isto ocorre apenas quando existe infecção generalizada (septicemia) ou em indivíduos sem defesas imunitárias como aidéticos e transplantados. A intensidade da IU depende das defesas do paciente, da virulência do microorganismo e da capacidade de aderir à parede do trato urinário. Como a urina é estéril, existem fatores que facilitam a contaminação do trato urinário, tais como:
  • obstrução urinária: próstata aumentada, estenose de uretra, defeitos congênitos e outros
  • corpos estranhos: sondas, cálculos (pedras nos rins), introdução de objetos na uretra (crianças)
  • doenças neurológicas: traumatismo de coluna, bexiga neurogênica do diabetes
  • fístulas¹ genito-urinárias e do trato digestivo, colostomizados² e constipadosdoenças
  • sexualmente transmissíveis e infecções ginecológicas.

O que se sente ?

O ato de urinar é voluntário e indolor. A presença de:
  • dor
  • ardência
  • dificuldade e/ou urgência para urinar
  • micções urinárias muito freqüentes e de pequeno volume
  • com urina de mau cheiro, de cor opaca
  • com filamentos de muco

Como se faz o diagnóstico?

Basta fazer um exame de urina para saber que tipo de bactéria a infectou. A partir do resultado, o médico receita o antibiótico adequado. Simples assim. Mas, o exame mais importante é a urocultura com antibiograma, porque é o único que vai dizer se a cistite é infecciosa ou não. Ele identifica a bactéria e através do antibiograma orienta na escolha do antibiótico mais apropriado ao tratamento. Se a urocultura apontar ausência de germes, o diagnóstico de cistite não infecciosa é o mais provável. Entendeu?!


Algumas atitudes que ajudam na prevenção das infecções urinárias

  • Beber muita água.
  • Não reter a urina por longos períodos.
  • Redobrar os cuidados com a higiene pessoal.
  • Evitar o uso de roupas íntimas muito justas.
  • Trocar absorventes higiênicos com freqüência.
  • Suspender o consumo de substâncias como fumo, álcool, temperos fortes e cafeína.
  • Sempre que possível, depois de evacuar, lavar-se com água e sabão.
  • Fazer sexo seguro, evitando as infecções sexualmente transmissíveis.
  • Urinar após relações sexuais.
  • Limpar-se sempre da frente para trás após defecar.
  • Evitar o uso constante de roupas íntimas de " Nylon" e jeans.

E vale consumir alimentos que contenham lactobacilos vivos para ajudar o intestino a funcionar bem. Boa sorte!

(¹) Fístulas: é uma abertura que comunica duas cavidades, como pode ocorrer com a bexiga e a vagina (fístula vésico-vaginal).
(²) Colostomizado: é o paciente que precisa defecar em bolsas especiais, porque tem ânus contra a natureza.

Fonte: ABC da saúde e diário da beleza.

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